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Coletânea de artes artísticas

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Já faz um tempo que não posto nada por aqui, quase um mês. Não posso dizer que os últimos dias foram de calmaria, porque não foram, c'est la vie, mes amis . No entanto, estamos aqui e é isso que importa. E para compensar a ausência de publicações deste dileto veículo, uma publicação. Uma coletânea de algumas das minhas ilustrações mais recentes. Coruja-buraqueira ( Athene cunicularia ) Sanhaço-cinzento ( Thraupis sayaca ) Corrupião ( Icterus jamacaii ) Araçari-banana ( Pteroglossus bailloni ) Periquito-rei ( Eupsittula aurea )   Ainda tenho outras ilustrações para finalizar e digitalizar, algumas já fizeram aniversário na pasta de ilustrações, um dia chega a vez delas e aí eu monto uma exposição em alguma galeria de arte… a não ser que chegue um monte de encomendas — elas têm prioridade, obviamente. Mas divago. Eu pergunto a vocês, estimados telespectadores: qual das aves de hoje é a sua favorita? Diz aí nos comentários.

Palette d'artiste

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  Essa é a minha "paleta", que uso como referência pra escolher quais lápis usar. Basicamente amostras de cada lápis de cor que tenho — incluindo outros tipos de lápis, como os lápis pastel e lápis cópia. São 86 lápis no total. Na prática eu simplesmente pego o papel e aproximo da imagem de referência pra ver qual é o tom mais apropriado, não tem muita cerimônia. Com o tempo e o costume às vezes nem faço isso; uma olhada na cartela já basta.

Café!

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  E lá se vai mais uma semana. Que nota você dá para a sua?

Caburé-da-Amazônia

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Esse é um caburé-da-amazônia com heterocromia (quando os olhos são de cores diferentes, acontece muito com gatos).  Fiz a partir de uma foto do Wiki Aves (vale a pena a visita) e finalizei no dia 29 de junho (!). A pena no caderno é de coruja, mas ainda não consegui identificar a espécie (quase impossível). Mas como por aqui tem bastante caburé e coruja-buraqueira, essas são as principais suspeitas. 🔬 Glaucidium hardyi 🇬🇧 Amazonian Pygmy-Owl 🖌️ Lápis de cor sobre papel 190g. 

Quadrado mágico

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London Fog

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A imagem é ilustrativa, mas bem próxima do resultado real. Confia. Há muito, muito tempo, numa terra distante, eu comprei uma caixa de chá Twinings, sabor Earl Grey. Comprei mais por curiosidade que por conhecer o tal sabor — que não passa de uma mistura de chá preto e casca de tangerina. Algum tempo depois, enquanto perambulava pelo Pinterest, descobri que existia uma receita de chá chamada 𝔏𝔬𝔫𝔡𝔬𝔫 𝔉𝔬𝔤 , e fiquei deslumbrado com todas aquelas fotos esteticamente apelativas de xícaras e espumas e ambientes impossíveis de se reproduzir quando se vive no Brasil. Mas eu precisava fazer aquela receita! Pinterest sendo Pinterest. Eu sempre me desafiei a fazer as receitas que encontro no Pinterest ou em outros sítios das interwebs — algumas eu fiz apenas uma vez, enquanto outras eu faço regularmente até hoje. E, nesse clima terrível de desafio, decidi que faria o London Fog, já que, por sorte ou equilíbrio cósmico, eu tinha em casa o tal do Earl Grey — peça-chave para a receita. Acre...

SabaDOOM

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  Nem o Microsoft™ Word® deu conta de tanto erro. O melhor a fazer numa hora dessas é preparar um café. Servidos? 

Ars numquam perficitur, sed relinquitur

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  by GePeTo Ars numquam perficitur, sed relinquitur.   A arte nunca é finalizada, mas é abandonada. Não lembro mais onde li isso, mas é um dos lemas que adotei para a vida.   Você também tem algum lema ou frase que gosta de citar ou lembrar de vez em quando?   

Frango de pastel seco, ou o baile dos bastões

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Outro dia eu resolvi me aventurar. Abri uma caixa e peguei cada um dos pequenos bastões coloridos que haviam dentro dela. A primeira reação foi estranhar a secura daqueles bastões, e a poeira colorida que deixavam nas mãos. Misteriosamente, quando eu esfreguei um desses bastões sobre um papel preto que estava do lado, aquela poeira se transformou em traços, linhas e manchas. Percebi que eles tinham um poder mágico, o de transformar os traços e linhas em borrões ao passar dos dedos. E esses borrões, a depender da forma como eram unidos, se transformavam em formas e faziam sentido para mim. Era como se tivessem vontade própria. Decidi ouvi-los e deixei que passeassem pelo papel. E enfim entendi a verdadeira magia dos bastões: eles capturavam minhas memórias e visão e as transportavam para a superfície do papel. Uma dança entre as mãos e os bastões, com o papel como salão de baile. O preço a pagar pela dança? Mãos e dedos empoeirados. Muito. Ofereci aos bastões a imagem de um dos frangos ...